domingo, 19 de setembro de 2010

As mulheres e seus cabelos no cinema


Marylin Monroe insistia que os homens preferem as loiras, mas na indústria do cinema as morenas também têm vez. Da famosa bombshell platinada até Penélope Cruz, os cabelos estão intrinsecamente ligados à esfera do desejo, o lugar da vertigem amorosa. Esse é um dos argumentos da Cinemateca Francesa para a mostra Brune/Blonde que estreia em Paris em 6 de outubro.
Sob a curadoria de Alain Bergala, o centro de gravidade das telonas e suas atrizes icônicas serão rastreados. “O cinema e seus cineastas são engajados na pesquisa de uma forma onde o corpo se expõe”, filosofa a o site da Cinemateca sobre o sentido da mostra. Trechos de longas célebres, recortados nos looks de loiras e morenas, e também das ruivas, de cabelos curtos e longos, estarão em cartaz e rendem ainda uma exposição virtual, conferências sobre o tema e um livro com o mesmo nome.
Um dos exemplos capilares é de Kim Novak em Vertigo, de Alfred Hitchcock, revista trinta anos depois por David Lynch em Lost Highway. Mais as personagens de gente tarimbada como Tim Burton, Quentin Tarantino, Chaplin, Agynes Varda, Pedro Almodóvar. Tudo com um olhar que ultrapassa o cinema identificando o significado da cor dos cabelos femininos na arte e namitologia.


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